8 de ago. de 2011

O IDIOTA - PRIMEIRO DIA


SEXTA À DOMINGO ÀS 19H
INGRESSO R$ 15,00 / CLASSIFICAÇÃO 14 ANOS/ DURAÇÃO 80 MINUTOS
TEMPORADA DE 5 DE AGOSTO À 25 DE SETEMBRO



Entre os anos de 1867 e 1868, durante quatro meses, Fiódor Dostoièvski, em sua temporada na cidade italiana de Florença, escreve o romance O Idiota. Desconcertante confronto de um humanista doentio com a realidade amesquinhada da vida. O confronto entre o ideal e o real seguiu do modelo cervantino de Don Quixote e foi publicada em 1869. 
A história relata a trajetória do príncipe Míchkin, de 27 anos, que retorna a Petesburgo, após permanecer vários anos em um sanatório na Suíça para tratar da sua epilepsia. No desenrolar da trama, o indivíduo superior, poderoso e supostamente apto para comandar seus servos acaba sendo, para os demais - uma sociedade corrompida e corrupta - um idiota, um inadaptado. Os melhores sentimentos de Michkin são compreendidos como patologia, doença. A inocência e a compaixão sem limites do rei vai se chocar com o desregramento mundano de Ródjin e a beleza de Nastácia Filíppovna. Sua bondade e o impacto da sua sinceridade revela de forma trágica como em um mundo obcecado por dinheiro, poder e conquistas, o sanatório acaba sendo o único lugar para um santo, um inocente que ainda acredita na bondade e na solidariedade humana.

Visto que o mundo contém todo o tipo de espíritos entre o bem e o mal, e, se num extremo pode-se encontrar pessoas abomináveis, infames, corruptas e mais uma quantidade de adjetivos que caracterizam a perversidade, então poderemos ter a certeza de encontrar o príncipe Míchkin sentado no trono no extremo oposto a esta perversidade. Tal como o autor do livro, Míchkin é um doente que sofre de epilepsia, mas não é com certeza por padecer desta condição, o motivo que o fez viver completamente privado de poder racional; o seu apurado senso comum é que o dispensa de necessitar dessa racionalidade que lhe está em falta para poder fazer juízos de valor.” (Fábio Ferreira, diretor)


O Idiota – Primeiro dia | Texto: Fiódor Dostoiévski | Direção: Fábio Ferreira | Adaptação: Oscar Saraiva | Elenco: Bruna Brignol, João Lucas Romero, Natacha Gaspar, Pedro Emanuel, Sergio Santoian e Yasmin Garcez | Local: Centro Cultural Municipal Parque das Ruínas. Rua Murtinho Nobre 169, Santa Teresa (RJ). Tel. 2215-0621 | 

26 de jun. de 2011

TEMPOGRAFIA 

Todos os sábados de julho às 17h.
Ingresso: contribuições espontâneas
http://tempografia.wordpress.com/tempograficos/




Tempografia tem como ponto de partida um texto inédito para abordar questões relativas à passagem do tempo que, anexado às memórias, inventadas ou não, revelam diferentes versões da realidade e, ainda, discute o limite entre o real e a ficção.
Valendo-se de trilha sonora especialmente composta e executada ao vivo, o espetáculo é originário de uma pesquisa de linguagem e experimentação cênica que tem como base a busca do estado vivo de relação, ou seja, o jogo. A dramaturgia está em constante processo de modificação e nem mesmo o texto se mantém intacto diante das interferências externas, como a presença da platéia.
O caráter performático surge da improvisação que o projeto assume como uma de suas características principais. A obra é entendida como um acontecimento único que valoriza as condições impostas pelo ‘aqui e agora’. É possível que, a cada apresentação, modifiquem-se as ações cênicas e até mesmo os sons produzidos pela banda. Não há hierarquia no processo e o objetivo é que se juntem interpretação, encenação, texto, música, luz, cenário, figurino e também o público como elementos de “jogo”.
No “agora” acontecem fragmentos de passado, que se redefinem e se reapresentam de acordo com as modificações inevitáveis de cada instante. É no presente que se veem os resquícios, as relações, as intercessões. É sempre no presente que surge o jogo teatral.

FICHA TÉCNICA
Direção - Maria Clara Coelho
Elenco - André Fioreti , Ayran Nicodemo, Clarice Lissovsky, Fabiana Rocha, Gabriel Oliveira, Lara Paciello, Lis Pincelli, Leliane Peixoto, Luis Fernando Mattos, Luiz Phillipe Tavares, Marcelo Bruno, Mario Travassos, Rachel Araúgo, Tainá Louven  e Tiago Tortora.

12 de jun. de 2011

TUDO É DESSE MUNDO - WORK IN PROGRESS


TUDO É DESSE MUNDO – Música teatral

16 e 23/06 às 20h 
Ingresso - R$ 10 (50% de desconto para estudantes, terceira idade e pessoas que respiram)
Duração: 60 min.




“Tudo é desse mundo” é um espetáculo que mistura dramaturgia com música e propõe um diálogo entre a personagem Silvia, do livro de contos “Tinha uma Coisa Aqui” de Ieda Magri, interpretada por Cristina Flores e as canções de Sérgio Sampaio, interpretadas por Gabriel Fomm. O egoísmo da natureza humana, os assombros, os desvios, as incertezas, recebem o tratamento cotidiano que lhes é devido, com lirismo e humor. Ordinário e excepcional, bem e mal, feio e belo… Tudo é desse mundo.
Ficha Técnica:
Direção: Cristina Flores e Gabriel Fomm / Adaptação: Cristina Flores / Direção musical e roteiro: Gabriel Fomm / Texto: Ieda Magri / Músicas: Sérgio Sampaio
Banda: Cristina Flores - voz / Gabriel Fomm - Voz e saxofone / Pedro Strasser - bateria / Dudu Pires - guitarra mid / Gabriel Alves - guitarra / Ricardo Paris - baixo


ASTRONAUTAS

ASTRONAUTAS


ÚLTIMA SEMANA

de 03/06 à 31/07
sextas e sábados – 21h
domingo - 18h30
ingresso R$ 5




Uma mistura de textos científicos com textos literários e filosóficos, aulas de física, cenas de filmes, imagens diversas, música, fotografias, cenas do cotidiano.

A poesia, a arte, a matemática, a música - diferentes linguagens, diferentes pensamentos - ferramentas de investigação - em busca de uma mesma pergunta/resposta. As questões mais primitivas. Somos infinitesimalmente pequenos neste universo imenso. Existimos assim.

FICHA TÉCNICA

Concepção e direção geral: Maria Borba

Textos e imagens: Mario Novello, Luiz Alberto Oliveira, Edgar Morin, Emily Dinkinson, Jean-Luc Godard, Fred Hoyle, Thomas Mann, Wikipedia, Bertold Brecht, Julio Bressane, René Magritte, Heráclito, François Truffaut, Leos Carax, Gustave Courbet, Rembrandt, Sigmund Freud, Robert Doisneau, Albert Einstein, Stephen Hawking, Andrei Tarkovsky, Gilles Deleuze, Jean-Luc Nancy,
Glauber Rocha, Derek Jarman, Jean Cocteau, Woody Allen, Sofia de Melo Breyner, Caetano Veloso, Haroldo de Campos, Leonardo da Vinci, Joseph Campbell, Le Corbusier, Paulo Mendes da Rocha, Richard Feynamann, Nasa, Décio Pignatari, entre outros.
Montagem Sofia Karam
Música Dany Roland e Augusto Mauboisson
Intervenções  Augusto Maulboisson, Isabel Lessa, Maria Borba
Arte gráfica Otavio Schipper e Camila Luz